terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Top Top: Os 5 Melhores Discos de 2015 segundo nossa órbita!


Fim de ano tem, por tradição, diversas listas que contabilizam os melhores e os piores de diferentes áreas e, na música, é onde mais encontramos essa cultura.
Desde lista dos melhores shows, melhores artistas, melhores clips, melhores isso e melhores aquilo; tudo passa por um filtro do que serviu e do que, nas entrelinhas, podia ter ficado pra próxima (não generalizemos, claro).

O Orbis, nesse mesmo clima, decidiu montar uma lista com os 5 melhores álbuns do ano de 2015, mesclando lançamentos nacionais e internacionais, e sem considerar as notas individuais de cada um em sua análise ao longo do ano.
A lista tem como intuito fazer um apanhado geral e resumido de boas obras desse ano, desde as ideias sonoras até as ideias líricas que, para nosso blog, tem proporção de importância igual à parte instrumental e toda a ideia do artista.

Esperamos que gostem de nossa lista mas, havendo discordâncias, coloque sua opinião e vamos nos preparar para mais uma boa (e ainda maior) leva de novos discos e novas análises em nossa órbita.
Feliz 2016!

(A lista está em ordem crescente de 1 a 5, sendo nível 1 equivalente ao 5º lugar, e o nível 5 equivalente ao 1º lugar).
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Nível 1: 

Maria Gadú - Guelã


Misturando seu estilo já característico da MPB, Maria Gadú mesclou outras nuances ao seu som no terceiro álbum de sua carreira, inserindo elementos pop e rock e mantendo, mais do que nunca, a boa e velha poesia que chamou atenção lá atrás, em 2009, quando lançou Shimbalaiaê. Um álbum experimental sem perder o melhor que a artista já tem.


Nível 2:

Cícero - A Praia


Cícero tem uma poesia urbana que, de alguma forma que só ele sabe fazer, nos transporta para uma metrópole utópica onde a calmaria e natureza vivem em perfeita harmonia com o caos. O disco A Praia disseca as sensações mistas de uma vida agitada em meio ao desejo inquietante por paz. A sonoridade conduz o ouvinte a uma espécie de trilha sonora, pecando apenas em poucas variações ao longo das faixas. Ainda assim, um álbum digno de orgulho da nova música popular brasileira.


Nível 3:

Muse - Drones


Mantendo a inserção das batidas eletrônicas apresentadas em The 2nd Law (2012), os caras do Muse voltam ao tema político-social desta vez na metáfora da tecnologia dos drones, uma forma de controle dos indivíduos, e apresenta sua personagem que começa a despontar questionamentos acerca do sistema, e parte para uma revolução, narrativa que, de longe, lembra a consagrada obra de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo


Nível 4:

Marcelo Perdido - Inverno


O segundo álbum solo de Marcelo Perdido é ainda mais pessoal e intimista, tanto lírica quanto sonoramente. Acompanhado de seu fiel violão, Perdido parece tentar se reencontrar em uma cidade caótica e sua jornada cede um presente musical para nossa música em 2015. Um disco não só para o inverno, mas para servir de alento em qualquer estação.


Nível 5:

Florence + The Machine - How Big, How Blue, How Beautiful


A ascensão de Florence Welch ao céu tornou-se uma obra-prima da música internacional em 2015. Um álbum riquíssimo em letra e música, com a novidade do naipe de sopros na The Machine e uma surpresa em cada faixa. Se na parte lírica o álbum perderia algumas posições, pela emoção à flor da pele e arranjos de intensidade latejante, é de How Big, How Blue, How Beautiful o primeiro lugar de nosso primeiro Top Top. 

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